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Corrida de São Sebastião tem eventos para adultos e crianças

Histórias e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes

Por Heloiza Gomes
Atualizado em 2 jun 2017, 12h17 - Publicado em 9 jan 2016, 00h00
Corrida de São Sebastião
Corrida de São Sebastião (Claudio Toros/Divulgação/)
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Para adultos e crianças

Como já é tradição, a Corrida de São Sebastião acontecerá no próximo dia 20, em homenagem ao padroeiro do Rio de Janeiro, no Aterro do Flamengo. Neste ano, porém, antes de os 5 000 participantes iniciarem a disputa, o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, dará sua bênção ao evento, às 7 horas. Quatro dias depois, será a vez de crianças de 3 a 14 anos, distribuídas em sete faixas etárias, também se lançarem à pista, na primeira Corrida de São Sebastiãozinho, que terá disputas em distâncias entre 25 e 800 metros. Além da competição, os pequenos poderão curtir brinquedos radicais, oficinas, jogos e animação. E todos receberão medalhas de participação, independentemente do desempenho. O evento acontecerá no Centro de Educação Física Almirante Alberto Nunes (Cefan), na Penha, a partir das 8 horas. Para participar, basta inscrever-se no site https://www.corridasaosebastiao.com.br.

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Diversão adaptada

Banho de mar com cadeiras anfíbias, vôlei sentado, frescobol e stand-up adaptados ganham as praias como parte do projeto Praia para Todos, voltado às atividades gratuitas para pessoas com deficiência. Na programação, que acontece na Barra (posto 3) e em Copacabana (entre os postos 5 e 6), aos sábados e domingos, até 30 de abril, está incluída uma série de eventos, como desfile de fantasias, luau e campeonato de surfe. Organizado pelo Instituto Novo Ser, o projeto conta com 25 profissionais, entre professores de educação física, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. Todos com o objetivo de promover a integração da pessoa deficiente com a natureza e chamar a atenção dos governantes para a falta de acessibilidade da cidade.

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Projeto Praia Para Todos
Projeto Praia Para Todos ()

Um lar para a poesia

A marca carioca Poeme-se, que estampa poesias em camisetas, promete reforçar seus vínculos com o gênero literário. Os proprietários Gledson Vinícius e Leonardo Borba preparam a Casa Poeme-se, um espaço de convivência e divulgação cultural no subúrbio de Marechal Hermes. “Queremos pôr a poesia em movimento através de bate-papo, círculo de leitura e local para ler. Pretendemos ter um sarau fixo e tornar a casa um ponto literário da Cidade Maravilhosa, no primeiro bairro planejado do país”, adianta Vinícius, referindo-se à região onde fica a sede da empresa, na Zona Norte.

Poesias em camisetas
Poesias em camisetas ()

94897 pessoas…

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…visitaram a exposição Rio: Primeiras Poses — Visões da Cidade a Partir da Chegada da Fotografia (1840-1930), no Instituto Moreira Salles, na Gávea, desde sua abertura, em 28 de fevereiro de 2015, até 3 de janeiro deste ano. A mostra,a recordista em visitantes da instituição, reúne 450 imagens de fotógrafos como Abraham-Louis Buvelot, Victor Frond e Marc Ferrez, que retrataram a cidade desde a época do Império até 1930. Estão lá, por exemplo, registros das reformas do prefeito Pereira Passos, que, no início do século XX, abriu avenidas e derrubou casas, mudando completamente o cenário carioca. Quem ainda não viu tem até 28 de fevereiro para conhecer as imagens.

Impacto atômico

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O livro Biquíni — Duas Peças que Mudaram a Rua e o Mundo, de Alexei Waichenberg, presta homenagem aos setenta anos do traje de banho, lançado em julho de 1946. Um dos itens mais usados pelas cariocas, no entanto, nasceu na França. Jacques Heim (1899-1967) o criou e o chamou de átomo, “o menor maiô do mundo”. Três semanas depois, Louis Réard (1897-1984) apresentou roupa de banho semelhante, rebatizada de biquíni (uma referência ao Atol de Bikini, no Oceano Pacífico, onde se realizavam testes de bombas atômicas), garantindo ser “menor do que o menor maiô do mundo”. Entrou para a história. No Brasil, foi visto pela primeira vez em 1948, quando a alemã Miriam Etz o usou no Arpoador. Embora tenha chamado atenção, só no fim dos anos 1950 a peça se popularizou. Celebridades como Leila Diniz (1945-1972) e Danuza Leão (foto) ajudaram o traje a conquistar a fama de hoje.

livro Biquíni — Duas Peças que Mudaram a Rua e o Mundo, de Alexei Waichenberg
livro Biquíni — Duas Peças que Mudaram a Rua e o Mundo, de Alexei Waichenberg ()
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