Por que escolhi a Dieta da Proteína
Passar fome nunca foi a minha praia. Não é à toa que a dieta da proteína sempre foi a mais fácil de seguir. Aliás, a menos difícil. Você restringe um grupo de alimentos, no caso os carboidratos, mas pode se fartar de outras opções como carnes, verduras e queijos. No final das contas, como ninguém […]
Passar fome nunca foi a minha praia. Não é à toa que a dieta da proteína sempre foi a mais fácil de seguir. Aliás, a menos difícil. Você restringe um grupo de alimentos, no caso os carboidratos, mas pode se fartar de outras opções como carnes, verduras e queijos. No final das contas, como ninguém aguenta comer omelete todo dia no jantar, você acaba naturalmente reduzindo as quantidades. A sua maneira, a dieta da proteína também promove uma reeducação alimentar.
Outra vantagem da dieta da proteína é que ela prolonga a sensação de saciedade. Isso porque as proteínas demoram, em média, 30% a mais do que gorduras e carboidratos para serem digeridas, fazendo com que a gente também demore mais a sentir fome. Segundo uma pesquisa publicada recentemente pelo Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, a ingestão de proteína ainda colabora para inibir o efeito da grelina, hormônio responsável por enviar ao cérebro a mensagem de que o estômago está vazio. Foi por isso que ele ganhou o apelido de hormônio da fome.
De fato, a rapidez do processo impressiona. Foram sete meses de dieta da proteína e 45 quilos a menos, uma média de 6,5 quilos por mês. Isso porque sem os carboidratos, nosso principal combustível, o corpo vai buscar energia nos estoques de gordura. Além de levar embora nossos indesejáveis pneuzinhos, esse método de emagrecimento ainda evita o efeito platô, quando a perda de peso dá uma estacionada após um tempo e você acaba desanimando.
Diferente do que falam por aí, a dieta da proteína não contribui para aumentar o colesterol. Como relatei na reportagem Diário de uma Ex-gorda, ao abrir o envelope com os resultados dos exames finais meus triglicerídeos estavam em 80 mg/dl e o colesterol em 176 mg/dl, bem abaixo dos índices limítrofes (200 mg/dl e 239 mg/dl, respectivamente). E olha que fiquei sete meses ininterruptos à base de carnes, peixes e muito Polenguinho light.
Que fique claro: a dieta da proteína que estamos falando não é aquele que ganhou fama nos anos 90. Criticada pelo seu alto teor de gorduras, a Dieta do Dr. Atkins também precisou se reeducar com a promoção das proteínas magras e a inclusão de verduras, legumes e oleaginosas no cardápio. Meu médico, o Dr. Fabiano Serfaty, adepto do método, divide o processo em duas fases. A primeira é bem mais restritiva. Na segunda, você ganha de brinde um pãozinho integral, é claro, fruta, iogurte e outras coisinhas mais. Clique aqui para ver detalhes na imagem abaixo ampliada.